Aí vai o início de um assunto MUITO importante e com muita coisa a se falar ainda.
Dados recentes da pesquisa Norton Online Family mostram detalhes da vida secreta dos filhos na internet. Através do estudo, foi possível verificar que 33% das crianças e dos jovens compram pela internet, sendo que 24% deles compram sem o conhecimento dos pais. Os números comprovam que ainda falta um pouco mais de controle dos genitores em relação ao que os filhos fazem no mundo virtual.
Além disso, a pesquisa Norton indica que 2% dos pais admitem não saber o que os filhos estão acessando e 12% das crianças acreditam que os pais não sabem o que elas fazem na web. "Os pais devem ter em mente que a internet é um espaço público, assim como a rua em que andamos. Neste espaço, encontramos todos os tipos de pessoas. Porém, diferente das ruas, na web ninguém nos observa e as pessoas se sentem à vontade para ser quem elas quiserem. É aí que mora o perigo", alerta Marcelo Maronezi, especialista em tecnologia de informação e fundador da rede social brasileira Marangoo.
Mas, segundo a última pesquisa Norton Online Family, 67% das crianças acreditam receber da escola uma educação insuficiente sobre segurança online. "As crianças de hoje sabem mais do que os professores sobre internet, pois são nativas digitais. Primeiro elas aprendem a mexer no mouse, e só mais tarde aprendem a escrever o nome", observa Bruno Rossini, especialista em Segurança Norton da Symantec.
"Por isso, as escolas devem capacitar os docentes, para que eles possam explicar aos alunos os riscos da web, tais como vírus, spam, entre outros. Assim, as crianças aprendem sem passar por experiências negativas online", alerta Rossini.
Outro dado importante é sobre os professores e as redes sociais. O estudo Norton aponta que 78% dos professores são amigos dos alunos em redes sociais. "Hoje, as pessoas tendem ao isolamento devido ao grande número de tarefas no dia a dia, violência urbana, entre outros fatores. Na sala de aula existe essa tendência ao isolamento, seja por timidez ou superlotação, e muitas vezes o professor não consegue conhecer os alunos de forma mais completa, nem aproximar-se deles. As redes sociais estão aí para ajudar a aproximar professor e aluno", afirma Maronezi.
"Através das redes sociais, os professores conhecem melhor as crianças. Desta forma, os docentes entendem a realidade virtual delas e podem utilizar a ferramenta a favor da educação. Por exemplo, por meio da criação de fóruns de discussões", afirma Rossini.
Além disso, as redes sociais podem trazer outros benefícios. "Elas facilitam o aprimoramento de outras línguas, pois têm uma infinidade de ferramentas e alcança um público que ultrapassa as fronteiras da sala de aula. Muitos professores já buscam dividir e compartilhar conteúdos nas redes sociais e sites", garante Maronezi.
Para observar o que os filhos fazem na internet, o especialista recomenda a utilização controles parentais, ferramentas que controlam o tempo da criança na web e impedem o acesso a alguns sites. "Além disso, confira o histórico de navegação. Assim, os pais também conseguem saber quais sites seu filho tem acessado", orienta Rossini.
Para as redes sociais, há também os cuidados específicos. "Os pais devem monitorar os filhos, saber quem são seus amigos virtuais. E quando aparecer algum novo amigo, saber de onde é e qual a idade. A grande polêmica da atualidade é a pedofilia, então a função de cada pai é rastrear e monitorar as atividades virtuais das crianças. O diálogo intenso sobre os riscos e benefícios do uso da internet deve ser rotineiro nos lares da atualidade", avisa Maronezi.
Fonte: http://psicoterapiacomportamentalinfantil.blogspot.com.br/2012/09/criancas-e-jovens-na-internet.html - Bbel
Nenhum comentário:
Postar um comentário