Para muitos pais, parece tão difícil dizer ene, a, o, til.... Mas saiba que é extremamente importante para seu filho ouvir simplesmente não
"Sabe qual é a maneira mais certa de deixar seu filho infeliz? Acostumá-lo a receber tudo." Essa frase foi escrita pelo filósofo Jean-Jacques Rousseu, no livro "Emílio ou Da Educação", em 1762. E não é que continua valendo hoje? Segundo Rousseau, se você der tudo a uma criança, seus desejos só farão crescer devido à facilidade em satisfazê-los e ela terá de lidar então com sua própria ansiedade, com sua tirania e com a decepção de o pai, em algum momento, parar de atendê-lo, já que satisfazer tudo é impossível. "São sentimentos muito mais difíceis de administrar para uma criança, e que causam mais dor do que simplesmente ter um desejo negado", diz Rousseau.
Ajudar os filhos a lidar com as frustrações e orientá-los sobre o que é razoável ou não os torna mais seguros e flexíveis. As crianças precisam aprender que suas atitudes têm consequências e que elas não podem fazer tudo o que quiserem. "Frustrar determinadas expectativas, dizer não, é ensinar. Essa é uma função paterna e materna, faz parte de educar", diz Magdalena Ramos, terapeuta de casal e família e autora do livro "E Agora o que Fazer? A Difícil Arte de Educar os Filhos", da editora Ágora.
Ultimamente, porém, pronunciar essa palavrinha tão curta parece extremamente difícil. Muitos pais e mães trabalham muito e se sentem culpados e em falta em relação aos filhos... Ou porque lhes dão menos atenção do que gostariam ou porque os vêem por pouco tempo. "Isso provoca um desejo de compensar os filhos fazendo suas vontades e não colocando limites que causariam frustração a todos", diz a psicóloga Rosana Augone. Claro, uma mãe que chega em casa cansada e tem apenas uma hora para dar banho e jantar antes de colocar seu filho na cama, a última coisa que quer é provocar uma briga ou suportar uma birra. Mas evitar um não necessário é daqueles baratos que saem caro.
O não é sempre uma frustração de uma expectativa ou desejo - e não há como aliviar isso. O que acontece é que são essas frustrações que formam o caráter da criança, ensinando-a a buscar de forma criativa outras maneiras de se sentir satisfeito e percebendo que é possível suportar uma espera ou mesmo a não realização de seu desejo. "Isso torna a criança mais forte para as intempéries que certamente a própria a vida lhe trará", diz Rosana. Dizer não faz parte, e é bom para o seu filho. Então, que tal aprender a fazer isso, sem culpas? Eis algumas orientações para guiar você nesse importante caminho.
Ajudar os filhos a lidar com as frustrações e orientá-los sobre o que é razoável ou não os torna mais seguros e flexíveis. As crianças precisam aprender que suas atitudes têm consequências e que elas não podem fazer tudo o que quiserem. "Frustrar determinadas expectativas, dizer não, é ensinar. Essa é uma função paterna e materna, faz parte de educar", diz Magdalena Ramos, terapeuta de casal e família e autora do livro "E Agora o que Fazer? A Difícil Arte de Educar os Filhos", da editora Ágora.
Ultimamente, porém, pronunciar essa palavrinha tão curta parece extremamente difícil. Muitos pais e mães trabalham muito e se sentem culpados e em falta em relação aos filhos... Ou porque lhes dão menos atenção do que gostariam ou porque os vêem por pouco tempo. "Isso provoca um desejo de compensar os filhos fazendo suas vontades e não colocando limites que causariam frustração a todos", diz a psicóloga Rosana Augone. Claro, uma mãe que chega em casa cansada e tem apenas uma hora para dar banho e jantar antes de colocar seu filho na cama, a última coisa que quer é provocar uma briga ou suportar uma birra. Mas evitar um não necessário é daqueles baratos que saem caro.
O não é sempre uma frustração de uma expectativa ou desejo - e não há como aliviar isso. O que acontece é que são essas frustrações que formam o caráter da criança, ensinando-a a buscar de forma criativa outras maneiras de se sentir satisfeito e percebendo que é possível suportar uma espera ou mesmo a não realização de seu desejo. "Isso torna a criança mais forte para as intempéries que certamente a própria a vida lhe trará", diz Rosana. Dizer não faz parte, e é bom para o seu filho. Então, que tal aprender a fazer isso, sem culpas? Eis algumas orientações para guiar você nesse importante caminho.
Texto: Carolina Tarrio - 26/09/2013 15:26
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