Exposições de arte, shows, peças teatrais: tudo pode ser programa de criança. Mas alguns cuidados você pode tomar para aproveitar ainda mais esse momentos
Simone Tinti
Você abre o guia de programação da semana do jornal e vê que estreou uma exposição de um artista que você adora. Mas pensa: “será que posso levar meu filho?”. Saiba que não existe uma regra sobre a idade certa para introduzir seu filho ao mundo das artes. Até mesmo os pequenos, de 3 ou 4 anos (ou ainda mais novos!), já podem frequentar programas culturais ditos para adultos. “A educação do seu filho deve ser construída todos os dias. Se eles forem estimulados à cultura desde pequenos, logo vão aprender a se comportar em ambientes como museus e teatros e, aos poucos, a apreciar as artes – influência que será percebida quando ele for mais velho, mas que terá valido a pena”, afirma Walkiria Barone, artista plástica e professora de artes. Ou seja, o que é bom, fica.
Aqui, preparamos algumas dicas para você apreciar peças, shows e exposições na companhia do seu filho. Confira:
1.O primeiro passo é se informar bem sobre o programa cultural para não ser pego de surpresa. Uma exposição de fotos pode ter imagens pornográficas, assim como uma galeria pode mostrar pinturas mais “agressivas”. O ideal é se informar antes sobre o artista para saber como é o trabalho dele.
2.Se você quer ir a uma exposição que acabou de estrear e que esteja fazendo sucesso na cidade, espere algumas semanas e vá com seu filho quando o local estiver menos lotado. A criança poderá se cansar ainda mais e ficar com uma lembrança ruim e a impressão errada do que é uma mostra de arte.
3.É possível que a criança chore quando as luzes se apagarem no cinema ou no teatro. Conte uma história para distrai-la nesse momento ou, se o choro não parar, levante-se e saia da sala por alguns minutos. Se ele não quiser voltar, não insista. Talvez seja melhor voltar outro dia.
4.As crianças geralmente têm um tempo diferente dos adultos. Quando ela se cansar, é hora de ir embora. Mas saiba que terá valido a pena. De alguma maneira ela terá absorvido aquela experiência.
5.Explique ao seu filho, com calma, o que ele pode ou não fazer em determinado lugar. Enquanto no teatro ele não pode subir na poltrona ou falar alto numa peça que não seja interativa, em uma contação de histórias, em um show musical ou espetáculo de dança, será possível cantar e dançar no ritmo da música.
6.Quer convencê-lo a não tocar naquele quadro? Explique que, assim como desenho que ele faz em casa com tinta, uma tela pode estragar se for tocada.
7. A arte possibilita diferentes leituras até mesmo entre os adultos – imagine entre as crianças! Em vez de explicar o significado de cada quadro ou de traduzir cada cena da peça de teatro, deixe seu filho livre para sentir cada experiência da maneira dele.
8.Seu o seu filho reclamou na primeira vez, tente em uma próxima, com um tema diferente. Quanto mais vezes ele frequentar teatros e museus, mais vai se acostumar com o ambiente e criar seu próprio repertório artístico.
Fontes: Ligia Marques, consultora de etiqueta e marketing pessoal; Sueli Nabeshima, produtora cultural do Sesi-SP; Renata Bittencourt, gerente de educação do Itaú Cultural; Walkiria Barone, artista plástica e professora de artes.Site: Revista Crescer
Aqui, preparamos algumas dicas para você apreciar peças, shows e exposições na companhia do seu filho. Confira:
1.O primeiro passo é se informar bem sobre o programa cultural para não ser pego de surpresa. Uma exposição de fotos pode ter imagens pornográficas, assim como uma galeria pode mostrar pinturas mais “agressivas”. O ideal é se informar antes sobre o artista para saber como é o trabalho dele.
2.Se você quer ir a uma exposição que acabou de estrear e que esteja fazendo sucesso na cidade, espere algumas semanas e vá com seu filho quando o local estiver menos lotado. A criança poderá se cansar ainda mais e ficar com uma lembrança ruim e a impressão errada do que é uma mostra de arte.
3.É possível que a criança chore quando as luzes se apagarem no cinema ou no teatro. Conte uma história para distrai-la nesse momento ou, se o choro não parar, levante-se e saia da sala por alguns minutos. Se ele não quiser voltar, não insista. Talvez seja melhor voltar outro dia.
4.As crianças geralmente têm um tempo diferente dos adultos. Quando ela se cansar, é hora de ir embora. Mas saiba que terá valido a pena. De alguma maneira ela terá absorvido aquela experiência.
5.Explique ao seu filho, com calma, o que ele pode ou não fazer em determinado lugar. Enquanto no teatro ele não pode subir na poltrona ou falar alto numa peça que não seja interativa, em uma contação de histórias, em um show musical ou espetáculo de dança, será possível cantar e dançar no ritmo da música.
6.Quer convencê-lo a não tocar naquele quadro? Explique que, assim como desenho que ele faz em casa com tinta, uma tela pode estragar se for tocada.
7. A arte possibilita diferentes leituras até mesmo entre os adultos – imagine entre as crianças! Em vez de explicar o significado de cada quadro ou de traduzir cada cena da peça de teatro, deixe seu filho livre para sentir cada experiência da maneira dele.
8.Seu o seu filho reclamou na primeira vez, tente em uma próxima, com um tema diferente. Quanto mais vezes ele frequentar teatros e museus, mais vai se acostumar com o ambiente e criar seu próprio repertório artístico.
Fontes: Ligia Marques, consultora de etiqueta e marketing pessoal; Sueli Nabeshima, produtora cultural do Sesi-SP; Renata Bittencourt, gerente de educação do Itaú Cultural; Walkiria Barone, artista plástica e professora de artes.Site: Revista Crescer
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