Para ensinar os filhos a conviver com a diversidade, o exemplo deve partir dos pais |
Segundo a psicóloga Paula Paim, fazer parte de uma família não nuclear não causa dano algum à constituição psíquica da criança |
Você fora do padrão
Primeiros questionamentos costumam surgir por volta dos cinco anos |
Segundo Paula, o fato de fazer parte de uma família que não é nuclear não causa dano à constituição psíquica da criança. Porém, como todo ser humano em desenvolvimento, fruto ou não de uma família não convencional, a criança passará por desafios, irá entristecer-se e precisará lidar e aprender com eles. Para Maria Teresa, se os pais notarem algum desconforto dos filhos relacionado à configuração familiar, é preciso primeiro averiguar se o motivo do conflito são comentários de colegas ou amigos ou insegurança da própria criança. A partir disso, o diálogo deve entrar em cena. Segundo a psicóloga, deve ficar claro para os pequenos que existem diferenças em tudo no mundo, mas ser diferente não é algo que a faça ser inferior aos demais.
Escola deve ser um ambiente acolhedor para que a criança se sinta segura para compartilhar suas experiências familiares |
Crianças muito novinhas não costumam ter a percepção da diversidade de forma tão presente, logo, não demandam explicações. Para Maria Teresa, uma boa opção é esperar que a criança pergunte. Normalmente, isso acontece por volta dos cinco anos, o que costuma coincidir com a entrada da criança na escola, ampliando seu contato com o mundo e com famílias diferentes da sua.
Assim, o papel da escola é fundamental. Segundo Paula, com a ajuda dos pais e professores, num ambiente seguro afetivamente, a criança terá oportunidade de falar, brincar e construir uma elaboração sobre o assunto, fortalecendo-se, assim, para enfrentar as contrariedades que poderão surgir. Para isso, é importante que os pais escolham uma escola que compartilhe dos mesmos ideais que os seus, seja aberta à diversidade em discurso e prática.
Se algum aluno demonstrar estranhamento, o professor não deve tratar o assunto como tabu |
Fonte:
http://mulher.terra.com.br/vida-de-mae/pais-devem-dar-exemplo-para-crianca-conviver-com-a-diferenca,54e0eafc0fb8e310VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html
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